“Shown of the dead” ou “Todo mundo quase morto”- 2004
Quando o assunto é morto-vivo, logo pensamos em filmes de terror no melhor estilo “trash” e provavelmente de baixo orçamento. Porém, neste caso trata-se de uma produção inglesa super bem feita, uma comédia com zumbis! Tá bom, você pode estar pensando que todos os filmes desse gênero acabam sendo engraçados de alguma forma; pelos absurdos dramáticos, por truques nem sempre bem feitos… mas depende!
Este filme mistura um pouco de tudo, porque presta homenagens diretas aos clássicos do gênero e ainda consegue ser uma “comédia-romântica–anárquica” com zumbis, que além de fazer rir, faz refletir!
SIM!
Este filme mistura um pouco de tudo, porque presta homenagens diretas aos clássicos do gênero e ainda consegue ser uma “comédia-romântica–anárquica” com zumbis, que além de fazer rir, faz refletir!
SIM!
Na sequência inicial já fica bem claro o objetivo do diretor e/do roteirista: Edgar Wright e Simon Pegg fazem um paralelo entre a nossa sociedade e uma epidemia de mortos-vivos. Como assim?! Termine de ler esse texto, assista o filme e você vai identificar, como eu, nos personagens como os realizadores retratam a epidemia do ZUMBI MODERNO.
Vivemos a crise da padronização, estamos praticamente “ligados no automático” e “a maioria” das pessoas vive para trabalhar e trabalha para consumir, e eu ainda diria, estamos sujeitos a sermos “consumidos” por outras pessoas também! Pense: será que você nunca passou por uma situação onde alguém parecia “querer sugar toda sua energia”? Ou mesmo, percebeu um olhar de alguém que “queria que a sua cabeça explodisse ”? Sem falar na ”alienação” em que nos envolvemos,sem perceber muitas vezes, devida a rotina sem perspectiva de mudança, que somada aos nossos maus-hábitos, excesso de drogas (lícitas/ ilícitas) nos tornam vulneráveis, nos paralizam e assim, vamos apodrecendo...
E no amor? É, algumas vezes nos tornamos “zumbis” quando estamos apaixonados: às vezes queremos conquistar a “pessoa amada” de qualquer jeito, ou para manter a relação, nos sujeitamos as mais absurdas exigências… o pior é que o ser humano tem uma facilidade em “ se acostumar ”- por medo, falta de attitude, conveniência ou mesmo por falta de opção! E quando é por orgulho ferido então… vix, pior ainda, é relação de simbiose absoluta: o envolvimento torna-se obrigatório em nome “do que os outros vão pensar”.
É gente, mas a coisa pode ficar pior se você fugir. O negócio é encarar a realidade e lutar para não ser mordido por nenhum destes seres…
É gente, mas a coisa pode ficar pior se você fugir. O negócio é encarar a realidade e lutar para não ser mordido por nenhum destes seres…
Por isso mantenha-se em estado de alerta! Atualmente, pra ser um morto-vivo, basta querer se igualar à maioria…
por viv
preciso assistir esse filme, depois desse texto fiquei com muita vontade!! hehehe
ResponderExcluirOpa! certeza Ana, vc vai ver que eles conseguem falar disso de uma forma divertida e leve... diferente do meu texto, que é bem direto e ácido! rsrs
ResponderExcluirTe empresto hj, pra vcs assistirem.
bjs
Arrasou Vivi, sou fã!
ResponderExcluirValeu aí "Anônimo"! Apareça sempre! rs ;-)
ResponderExcluiradoro anonimos, rsrsrs, me deixam tão curioso...
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