sexta-feira, 21 de maio de 2010

E não é que funcionou?


A festa está boa, a lua é cheia, os amigos estão presentes e a emoção corre solta.

Ele, entre cigarros, wiskes e riscas de giz, conversa no bar com eles, a sensação é de poder e coragem, o olhar é sedutor e contempla muitos corpos, entre uma risada e outra. Ela, ferve na pista com elas, efeito lisérgico, sente liberdade e alegria, sensualmente balança o corpo, envolvida pelo som e pelas luzes que, hora e outra, refletem em seu permanente sorriso.

Ele e ela cruzam o olhar o tempo todo, mas dessa vez ele faz diferente... Ela ouve uma respiração ao pé do ouvido e sente uma mão apertar seu braço;

É ele, que diz:  
- Quero você esta noite!

Ela responde, repetindo a ação dele:
- Estou sem calcinha!

Ele a pega pela cintura e puxa até a saída e, juntos, saem rumo a um novo cenário, coisa que não acontecia há algum tempo...Enquanto dirige ele põe uma mão entre as pernas dela, entre uma troca e outra de marcha a mão ali permanece.. Em êxtase, ela faz o mesmo movimento com as mãos...

Ele pára o carro em uma rua deserta, e, entrelaça os dedos nos cabelos dela, puxando-a para cima do seu corpo, de modo que quase aperte a buzina do carro com o traseiro, que, no momento, encontra-se apoiado no volante, segurado pelas mãos dele, uma em cada poupa.

Ela puxa o rosto dele até o seu  e com a língua acaricia o pescoço e orelha, e com leves mordidas vai chegando até a boca. Ele rasga a meia calça dela cintura abaixo, até chegar com as mãos no regulador de acentos e deita o banco.

Até se encontrar com os dele, ela passeia com os lábios em seu corpo, quando o beija senta, e, como bailarina, dança e sorri... Algum tempo depois ela abre a porta do carro e os dois se lançam para a rua, a trilha sonora são os uivos dos cães, a iluminação vem da lua, ele tira o vestido dela, que fica apenas de sobretudo e bota,  ele a levanta pelas ancas, ela o enlaça com as pernas, ele a põe contra o carro, beija seus seios e trepam ...

Ela grita, ele chinga, em um delirante jogo de palavras vulgares e ali, ah... somente ali, os dois se entendem...

“Mesmo o não-medo sequer sentiam, pois não-dar-certo era o natural das coisas serem”
(Caio Fernando de Abreu)



por anaterra, ovulando, com a imaginação fértil



6 comentários:

  1. nus.. fiquei com tesão com essa historia...

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  2. que varal safado!!!!!!!!

    "beija seus seios e TREPAM>" ADORO, ADORO, ADORO, ADORO.


    VC PODIA ESCREVER UM CONTO GAYS? RSRSRSRS

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  3. hahahahha
    Safado mermo, calcinha molhada....

    conto gays só com referencias.. q tal? hehehe

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  4. Deveras excitante e muito bem escrito.

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